quinta-feira, 1 de novembro de 2012

- Fez Colorir solar ...





Novembro, não deu tempo eu pedi coisas boas...
E de repente você acorda no meio da noite. Sente que há algo estranho, algo mudar por ali. Senta-se, olha pr’um lado e outro e se pergunta: - o que há?
Deita, volta a dormir. E torna acordar e ver que realmente não está como antes. Sente seu peito apertar, de tanto aperto lhe falta o ar.
Ela sabia, era aquele velho aperto voltando outra vez, e com uma intensidade diferente. Mas acha melhor voltar a dormir. E pra que? Pra ter a certeza que aquele rosto que ela viu era o dele. Respira.
Tenta entender e ver o porquê de está se despedindo. E que aos poucos a figura dele vai sumindo, partindo sem mais nem menos.
Ah não, coração mais sem cuidado.Que aperto é esse que entristece teu semblante, teus olhos não brilham. O que aconteceu? Não sei.
Sempre a compreensão reinou entre nós, e tantos foram os desencontros e encontros que no fim deram certo.

E estávamos lá outra vez, lutando, vencendo, sorrindo juntos. É incomum ter que ler aquilo tudo e fingir não sentir nada. E Senti, e vai doendo.
E que venha mais uma queda moça. Tá ardendo, doendo sem remédio. Feridas velhas curadas, porem hoje uma nova se abriu.
Em 3,2,1 lá está você parada, tremendo da cabeças aos pés. Coração parece que te engoliu, suas mãos... Mãos? Perderam de si. Uma areia movediça a engole. Não ver nada, não houve nada.

Parada no mesmo lugar, sem imaginar. É hora de se despedir. Sem falar, sem piscar.
E o nó volta aquele nó chato que te faz prender a voz, que te engasga, deixando apenas suas lágrimas falarem. O quanto tá doendo isso, talvez mais em mim que seja sentimental demais. E a dor parece até querer te dominar, procura o ar, sobe na pontinha dos pés e não acha.
Deixo-te fugir e ir.

Há motivos pelo qual resolvi não entender. Apenas sentir, mesmo que magoe um pouco, mesmo que me faça ficar área, é melhor entender se não nos confundiremos demais.
Bem, tudo começa como um dia chegam ao fim, às cores se apagam o que você pintou em mim. Dava pra sentir você mesmo de longe, eu sentia ta pertinho, colado a mim sempre.

Que bom seria se fosse como uma caneta, mesmo falhando, riscando mal aqui e ali. No fim, sabemos que ainda existe tinta pronta pra ser reutilizada outra vez. E essa é valorizada.- Restando apenas ouvir canções que falem do amor dos outros.


Indo embora, deixo-te um Adeus. E saíba, tudo foi lindo, tudo foi bom. Para mim sempre só houve doce. - Quero ver você melhor, meu bem. - Soltei o mundo pra segurar na sua mão.