segunda-feira, 30 de maio de 2016

carta III






Carta III

(...)

Calma,
Respira, tudo ao seu tempo.
Não se preocupe, Coração tanto bate até que um dia fura.
Jorra uma cascata de culpas do passado. Será que realmente reabrem-se feridas antigas?

Sinceramente que isso passe longe. Pois não consigo imaginar aquelas dores voltando assim, anos depois.
Há não, aquele nó insiste em ser o primeiro sintoma. E quando o coração faz tremer até minhas pernas. Não sei lidar!
As noites vem para atormentar a mente, e pior que tudo faz sentido. Eu estou enterrada num lamaçal de magoas. Creio que todo meu passado está na primeira fila do espetáculo, batendo palmas pra minha inquietude amorosa. Alias, rindo de tudo que passo.

Até quando vai ser isso...




Carta II







CARTA II

(...)



É fascinante como esperança é renovador, é a ultima que morre. Mas não, não costumo pular capítulos antes de ler a introdução.
Folhei-o cada pagina dia-a-a-dia em busca de conhecer melhor o personagem. Tudo é devagar, com freio até que capítulos irão se ajustando e dando sentido ao primeiro lido.


Geralmente pulo dois capítulos, não sei, é mania. Acho que tenho vicio de por carro na frente dos bois...
Não idealizo finais felizes, mas fantasio vez em quando. Quem sabe um dia a sorte me sorri de volta.
Tô meio tonta ainda do pós término, mesmo que ele não acredite, tenho sonhado muito com passado. E pra falar a verdade não sei o que significa.
Bem que podia ser um presságio de algo bom novamente, custa nada cruzar os dedos.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

- Carta I







Quinze dias de Acaso;
Um mês antes da despedida
(...)

Carta I

- Eu sei que deveria agir de um modo diferente, mas entenda, é cedo demais. Ainda estou com coração vago, porem mais disposto do que a ultima vez.
Não sei, deve ser o modo como ele olha, a sinceridade como olha de fora pra dentro.
Fomos passados. Que não sabemos o porquê nos perdemos. Deve ter sido por causa daqueles blocos imensos da faculdade.
Hoje nos reencontramos de modo meio doído para ambos. Choramos a dores de outros amores.
Nisso, já se passaram mais de quinze dias de visitas, passeios, carinhos, de conversas longas.
Até a pior delas ser pronunciada, a da sua partida.
Já aprendi que o amor é pelo dia-a-dia, pela formas de ouvir, formas de cuidar mesmo estando longe.
Não, não estou banalizando o amor. Logo eu tão receosa.

E sim, é intenso como ventania em dia de temporal.
(...)






quinta-feira, 5 de maio de 2016

Tudo Efémero

O simples fato de ter sido: EfemeridadeA quem queremos enganar? 
De longe dava pra sentir o gosto da falta, da ausência e vazio que os dois faziam. Dias foram contados um-a-um, feriados estavam lá apenas para deixar mais encontros tardios.

A gente planta sementes para colher no futuro. Certo?- E quando as sementes não brotam? Ficam estagnadas, ali sem certezas, resta o retirar da terra, escavar até o fundo, trocar por novas.
NOVAS...

Renovar é sempre uma etapa digamos que "difícil", dependendo do ponto de vista. Mas se é relacionado a sentimento, isso nunca será um quesito fácil.
Renovar-se não é se desfazer de todos os seus sentimentos. É reciclar a alma, sacudir o pó daquilo que nos importa e que deixamos de priorizar. É deixar partir aquilo que não nos acrescenta (mesmo com dor) É acender a nossa luz . E abrir o coração para novas e boas histórias.

Um desconhecido apaixonante até que me cairia muitíssimo bem. Preciso renovar meu estoque de novos amores quase que urgentemente.

domingo, 1 de maio de 2016

- Despejos





Ah, ele e esses devaneios que insistem em nos balançar. Toda vez a ventania carrega consigo a paz que estava. - Engraçado. A gente tem mania de querer sossegar e acaba procurando sarda pra se coçar...Não, não tem jeito pra nós, mulher é um caso sério. 


Digamos que foi um momento "ruim", sabe aquela expressão "lugar certo, na hora errada". Certas coisas saem de nossa boca sem que percebamos a gravidade delas. Vacilo? Vacilo mesmo diria.
É coisa de mulher, nós não guardamos pra si. Não temos o botão de "cuidado aí mocinha". Daí, o que nos sobra é uma bomba de ARREPENDIMENTOS.
Mas pera aí...
E se fosse necessário ter dito aquilo mesmo? Ora, chega um momento que nós não aguentamos os nós, são inúmeros acúmulos de coisas que vivemos, que passamos juntos, será que não da pra levar em consideração ??

Dá sim, é exatamente o que devemos fazer.- Levar em consideração. Pense numa palavra bonita e forte essa.
Seja o que foi dito de grave, lembre a pessoa que você já engoliu muitos sapos e infelizmente despejou o que sufocava. Apenas. 

E sabe a melhor parte? 
Não se desespere.Procure amenizar o coração se doer, esfrie a mente...
Porque logo,logo as pazes virão.

E veio, né.