domingo, 28 de julho de 2013

- Não ficar pra ver

Escolhi não ficar pra ver.

Ele era meio eloquente com suas ações. Prefere deixar de vir a ter que vim, esperando assim talvez um passo do lado de cá.
Parece brincadeira, mas fazemos um monte de besteira por saber que é bom demais. Daí amanhece e vem toda aquela voz da consciência no pé do seu ouvido – “Eu te avisei”.
Avisou...
Daqui a alguns dias seremos apenas lembranças,
 melhor escapar deixando uma lembrança qualquer de uma fase desprendida que foi esse nosso elance.
Qualquer canto a gente se encontra. Até mesmo num beco sem saída, um de nós possa ajudar o outro a achar um atalho melhor.
Evito ver despedidas.


Se não irá nos ferir um não, um “até breve” tende a ser mais aceitável.

sábado, 6 de julho de 2013

- Fim da tempestade





A ausência vai chegar trazida pelo decorrer dos dias. A saudade foi ficando em cada um que ali esteve presente.

O sol foi-se pondo mais uma vez, e a noite trouxe uma lua tímida, porem  uma estrela brilhante a mais ali pode ser vista. – Clareou cada coração mesmos feridos.
E cada suspiro foi sendo compreendido, era uma dor que afligia não só os mais próximos, quanto os mais ausentes por escolhas. – Escolhas essas que soaram como arrependimento...

Cada lágrima era limpa, pura e sincera.
Mas ali também tinham corações silenciosos, que por mais que pregos ali fossem martelados em seus corações, engoliam a dor, engoliam a seco. – Fazia um nó na garganta, aquele nó típico de marinheiro difícil de ser solto.

Mas nem o mais forte e frio foi capaz de fingir não doer.  – E o ar já podia circular em meus pulmões. Fui sentindo desatar e as correntes foram quebradas. – Desabei num colo mais frágil que o meu.
E é o fim de mais uma tempestade. Tempestade essa que o magoou muito, e que talvez tenha sido uma saída melhor, porem rápida e sem chances de atalho.





'Meu irmão, a gente tem que descobrir maneiras — sejam quais forem — de ficarmos fortes.' cf. 

 

Vai em paz pé de Guaxinim, Imortal, ou simplesmente Vô.