quarta-feira, 19 de agosto de 2015

• Cifrões de Afeto

viver conforme o que vier ♪



Convenhamos existe pessoas que necessitam de frases prontas em relacionamentos. Mendigam exposições.
Não basta o status, as mãos dadas, a convivência, as ligações, mensagens nas madrugadas sonolentas, tem gente que só se alimenta de visualização!
O clichê sempre foi o mais barato e escancarado. Mas muitos nem sabem o quanto nos deprime vê-los forjados de tanto "romance". Não é atoa que  o Caos de uma relação que falta "eu te amo" diários chegue ao fim.

Não é porque andam de mãos dadas por aí que signifique a melhor relação do mundo. Não é porque se postam fotos e mais fotos que represente que ali é o amor que procuramos. Sabe o porque de estremecer esses tais ?  É uma relação que não é vista por A e B ou aquele exemplo de casal  invejado por sicrano beltrano

Ó céus,  o ser humano ainda não aprendeu que o Amor só precisa de dois e mais ninguém. É como 1+1 são 2. Depois que essa matemática mudar para 3, abandone esse barco, pois ninguém é obrigado a remar contra a maré.
Por que pra toda relação saudável e segura basta que os dois se percebam como os únicos. Sejamos menos "demonstrativo", opte por aquilo que se sente. Um abraço de senti sua falta a semana toda, um "dorme bem" antes de por a cabeça no travesseiro, e que tal a sensação de dividir uma pipoca...
O amor anda sendo confundido com cifrões ($), e se isso for o novo padrão , prefiro não rendar nada.

Não sejamos banais em relação ao amor, por que esse assunto anda mal. Prefiro ser clichê a moda antiga, que demora a dizer "te amo",  do que cuspi-la ao primeiro da praça com medo de não ser amada.

terça-feira, 26 de maio de 2015

- Pesado





" Cuidado que eu mudei de lugar
Algumas certezas
Pra não te magoar "



Efêmera.
Restringindo os campos e limites do pacifico.
Os dias de incertezas acumularam-se empilhados num canto cheio de pó. 
Pálpebras lentas e sentenciam a falta de ânsia. - Aflição desejo ardente, pertubação causada pela incerteza, afã.

Que dia de sol nenhum faz brilhar. A neblina das costas é sempre mais espessa.
Picos, vales, rotas e atalhos errados pra cada dia que se passa.
Se fica...se vai, 
toda enrolado nos meus “adentros”. 
São coisas muito minhas, incomunicáveis. Eu estou vazia, deprimida e amarga.
 E por estranho que pareça preciso ainda ser um pouco machucada pela civilização.




segunda-feira, 9 de março de 2015

- Fio de malicia



Por um fio de cabelo que continua preso entre teus dedos e no travesseiro;
Pelo fio que liga interurbano, causando "saudade" do fervor de uma cama quente;
Por um fio de lã que aquece teu corpo naquele quarto de quinta de motel;

Por um fio que ata e não desata, mas que "maltrata"  gostoso do jeito que um sado gosta;

Pela monotonia do fio do iôiô, que vai-volta, as vezes ate enrola e que cortasse seria o fim da "brincadeira".
Pelo o "fiu-fiu" dos teus olhos que percorrem as curvas dela até as pontas dos pés. 
Pelo roçar dos lábios, e beijos roubados que não vieram!

Pelos silêncios que antecipam o constrangimento de um beijo no canto da boca.
Pelos silêncios de um "chega mais perto" encurralados por uma parede fria, 

Pelos silêncios de um "devora-me" com olhos dissimulados...
Pela respiração no pé do ouvido, ofegante e tensa, só de sentir a adrenalina correr nas veias.
Pelas mordidas involuntárias, que tremem estruturas e pilares fortes. 

A cafajestagem ainda é algo que nos atrai, distrai e contrai doces deletérios! 



segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

- Emboscada




Quero me bordar em você, virar sua capa;
Provar teu sabor acido e doce que faz lamber os dedos um a um ;
Arrepiar com um cheiro no cangote, uma mão na nuca ou uma mordida no lábio inferior;

Ele tem um laço de fita no braço, prestes a ser aberto. Uma fita dando voltas. Enrosca-se, mas não embola.Vira, revira, circula e pronto, está dado o laço.
É assim que é o teu abraço.

Me enroscar imensuravelmente no teu pescoço, sendo fonte inigualável de prazer. E Apenas observa-lo, existindo , agindo exatamente assim. - Um cordeiro em pele de lobo.
Lobo que te devora, arranha, te puxa de um lado pro outro. Te prende pelas coxas, te vira do avesso. 
Só pra constar que no fim te olha, passa os dedos pelo teu fios assanhados, te cobre com a pureza de um simples "te amo" calado.