Extensas filas de entradas: De banheiro, de bebida, de chances.
Logo se avistaram e tudo se moveu.
Tinha gente demais num só lugar, numa só noite.
Serpentinas, chuva de prata, gritos e luzes colorindo todos os cantos,
Era você, ela e a aquela multidão!
E sem querer, houve silêncio naquele lugar inquieto.
Teve paralisia de membros e a mente não funcionava um neurônio se quer.
Era choque elétrico nas veias, nas pontas dos dedos que deslizavam em curvas sinuosas.
Era um carnaval junino!
Era um êxtase viciante de não querer deixar largar. -E tudo parou outra vez.
Deixou um perfume, um olhar, um sorriso. - E um gosto de mistério.
De novo e novamente, a cena rebobinava.
E sem querer, ela te queria antes, agora e depois.
Cuidado, há uma curva perigosa logo a esquerda do (coração).
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