segunda-feira, 20 de junho de 2011

- Faço figa!

E logo eu que sempre paro pra pensar, e ver no que poderá acontecer... Dessa vez, Troquei os pés pelas mãos.
Com cara de taxo, cara limpa, cara no chão
– Eu fiquei constrangida, envergonhada, chateada e outros mais adjetivos propícios a essa minha estupidez.
Esse é sentimento de uma garota que se estressa a fácil, que se precipitou, que soltou o pé do freio e foi direto contra o abismo.
Com isso, acabei magoando uma pessoa tão importante, tão querida, que sinceramente essa é minha única maneira de resolver.

As palavras não saíram certas, fui soltando coisas em vão, especulações, insinuações erradas postas em minha mente. Sai atirando, flertando, esfaqueando em um ser com duras e frias palavras.
Fria e psicótica, acho que fui. -Não era pra ter sido assim, ou melhor, nem era pra ter ocorrido isso.
Nunca fui de ouvir boatos, ( não sou influenciada), mas dessa vez fui fraca, me deixei levar por palavras maldosas, como ( - Ela dizia ser tua amiga, e fez isso com você, tu não precisa de inimigos, ela faz o papel direitinho). Não foi fácil ouvir sem me chatear, doeu como uma pancada na cabeça, imaginar que poderia ser traída por você.

Pirei, sem deixar você se defender direito, se explicar e por tudo em pratos limpos. Fui fria, péssima, fútil e individualista. – Inadmissível e absurdo. Mesmo se o “acaso” chegue a condisser, eu nada poderei fazer, mas só queria que ambos me contassem, ao invés de terceiros.
Ponham-se no meu lugar, me senti um nada, um lixo, uma idiota. Meu fôlego faltou, minhas mãos ficaram tremulas ao ouvir os comentários.

Essa nossa discussão mexeu muito, sei que você também sente algo estranho. Ouvir-te chorar doeu mais ainda, mas me mantive fria, de tanta maldade que se espalhou em meu peito.
Fui te ouvindo, e ao mesmo tempo pensando na situação, e resolvi compreender, acreditar em você, caí na real. – O que eu fiz? – me perguntei. Poxa, fiquei sem reação, notei a “cagada”.
Como pude querer jogar fora todos esses anos de amizade, mais ou menos 6 anos. Passamos por tantas coisas, festas, brincadeiras, noites mal dormidas, risadas, você ouviu minha dor, e eu ouvi as suas.

Realmente percebi o quão fui imatura, mas como ver, essa é a única maneira que tive que me expressar por completo, são nas palavras, são em meus textos que consigo transmitir minha sinceridade.
Esse ciúme que tenho não me faz bem, eu sei disso. Sou possessiva e peço desculpas a você e a meu mais novo par. Que sem querer, precisa muito de meu respeito, e não tem nada haver eu por meu passado nisso.

- Com sinceras palavras aqui deixo.
Dou seu espaço, pense o quanto quiser, entenderei se caso não queira mais a aproximação.
Desculpa mesmo.


                                                                                                           NádiaDutra

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