Pronto, é foi isso.
Melhor parar, não tá dando mais certo.- Ok, então tá!
(...)
Espera, vamos se ver, não diga que não.
Vem aqui mais perto. Deita.
Exalou seu perfume, levantou a sobrancelha, deu um passo, dois...
Hesitou. Sentou ao lado, - Ela faz doce.
Fala você primeiro. - Não fale você. Disse ele.
Então é isso, é o fim ? Sem mais palavras?
(silencio no recinto)
- Você dá trabalho moça! Não acabou. (um sorrisinho de canto de boca)
- Então...estamos bem?
- Estamos.
Seja o que for aquilo que os "prende", isso faz os dois tremerem. É deleito em um só.
Aventurar-se dá nisso, é uma queda livre. Um frio toma de conta dos teus pés, e de repente a espinha congela.
Feito picolé, você se torna um doce na boca dele. - Derreta-se.
Diz querer fugir, mas não desata o nó, não se rompem.
É um labirinto de desejo, um amontoamento de prazer nos dois.
Evitar o perigo não é, a longo prazo, tão seguro quanto expor-se ao perigo.
A vida é uma aventura ousada ou, então, não é nada.
E queira perto ou longe, o frescor , o tremor vem sempre.
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