quinta-feira, 26 de julho de 2012

- Adeus Você III

Indo embora, deixo-te um adeus ♪

Deixo-te um adeus. Ainda faço muito em ousar me despedir.
E quantas segundas chances foram postas em mesa pra você escolher dizer a verdade? E todo aquele respeito, amor, carinho e sentimento que você insistia me lembrar, fazendo de mim sua refém, presa fraca e frágil.
Não meu bem, não adianta vir me procurar, com tanta queda será que você não cai na real?
Escolhas nunca são fáceis e nem são pra sempre, sinto lhe dizer, mas nada vai permanecer igual. Viro-te as costas e não espere mais nada.
E essa dor não vai durar pra sempre, só preciso de um tempo pra digerir esse nojo que é pensar em sentir.
E as ultimas palavras desse nosso “amor” você vai ter que ouvir. Mas refletir é uma coisa difícil. Se questionar dói, te deixa pra baixo, te deixa confuso. Mas é minha única arma a ser atirada em você. Desculpe-me bombardeá-lo assim com essas “injurias”, mas nem toda sujeira pode ser escondida pra sempre em baixo do tapete. Todo acumulo do tempo só vai ser pior pra você, por que para mim vai ser curado com remédio chamado “adeus”.


Aguenta essa tormenta...


“Mentiram-me. Mentiram-me ontem
e hoje mentem novamente. Mentem

de corpo e alma, completamente.
E mentem de maneira tão pungente
que acho que mentem sinceramente.”

 (Affonso Romano de Sant'Anna - A implosão da mentira )

 

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