terça-feira, 12 de junho de 2012

- por ordem


• Capítulo I •
É mais ou menos assim.
Tudo começa com aquele frio na espinha ou na barriga se preferir, que a gente teima em querer ser rebelde, vingar-se do próximo tomando as ultimas dores, diz que vai sair pra festejar, quem sabe começar a beber pra esquecer/afogar as magoas que insistem aos longos de muitas ‘biritas’ aprenderem a nadar de tanto levar pancada.
Você ouve conselho dali, conselho de lá, dizendo pra você não se fechar pro mundo que foi apenas uma fase ruim, que ele não merece tuas lagrimas e esse é o blá-blá-blá dos amigos conselheiros, por que é fácil dá conselho o difícil é segui-los.
Aparece gente de toda forma querendo consolar seu momento caótico, mas não dá. Ninguém agüenta você falando do passado tão passado que tem até teia de aranha, ou falar daquele passado recente que fez você de tola, enganando a todos. Não dá, ninguém gosta de ser “ombro” nesses momentos.
Aí você desiste do mundo, desiste da vida, desiste de homem! Mas, uns dias depois tudo parece mudar. Ainda há esperanças moça?
Depois que passa cinco meses, você toma um jeito, toma um rumo diferente, resolve abrir aquele coração chateado pelo tempo, magoado pelas situações e entristecido pela falta de respeito de uns e outros que aparecem na sua vida.
Daí, chega um sujeito com uma malemolência, com jeito meio tímido, com um doce no olhar,
e você ouvi mais ou menos isso:
 “
Do outro lado da montanha onde tudo começou quando sua voz falou:
Pra onde você quiser eu vou...”


Uma música nova, um recomeço das cinzas , uma coisinha toca lá no fundo outra vez, e você diz “ não, fica longe de mim” . Não, não fica, ele gruda!

(...) continua...

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