Carta III
(...)
Calma,
Respira, tudo ao seu tempo.
Não se preocupe, Coração tanto bate até que um dia fura.
Jorra uma cascata de culpas do passado. Será que realmente reabrem-se feridas antigas?
Sinceramente que isso passe longe. Pois não consigo imaginar aquelas dores voltando assim, anos depois.
Há não, aquele nó insiste em ser o primeiro sintoma. E quando o coração faz tremer até minhas pernas. Não sei lidar!
As noites vem para atormentar a mente, e pior que tudo faz sentido. Eu estou enterrada num lamaçal de magoas. Creio que todo meu passado está na primeira fila do espetáculo, batendo palmas pra minha inquietude amorosa. Alias, rindo de tudo que passo.
Até quando vai ser isso...