quarta-feira, 13 de junho de 2012

- Vem que eu cuido

• Cap II •
Sou do tipo que corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressiva e tal. É uma auto defesa que construir por culpa de alguns homens que já passaram por minha linha de nylon. Outras vezes sou eu que me firo que fico exposta nas calçadas imundas, na sarjeta ilusão do “amor”.

De repente, dias vão se passando, a gente vai se acostumado com vão, com a liquidez solitária e sórdida da solteirice feminina. Quem disse que mulher não fica carente e com necessidades estava errado, não adianta chocolate, filmes românticos, “peguetes” de fim de semana ou de fim de festa. Queremos colo, corpo, abraço quente, beijos pra chamar de “seus”.

Daí, toca uma música nova, um recomeço das cinzas, uma coisinha toca no fundo outra vez, e você diz “não, fica longe de mim”. - Não, não fica ele gruda!
 Você finge não querer nada, não se envolver, muito menos deixar-se cair na lábia sedutora de mais um cueca, mas lá vamos nós outra vez...
Não, meu bem, não adianta bancar a forte: lá vem o “amor” nos laçar de novo. Toma tuas rédeas, te vira do avesso, te deixa suspirando lembrando-se do sorriso, da forma como ele toca tuas mãos e a beija com aquele ar de
gentleman. Por que um homem não se torna um gentleman, ele nasce um.
E é por isso que resolvemos pisar no acelerador, mas sem esquecer do cinto de segurança,  caso haja acidentes de percurso é melhor prevenir com direito a airbag pra não machucar.

“ Quando te vi passar fiquei paralisada” já dizia o trecho da música, que foi exatamente assim que me senti, talvez pela vergonha por está tão simples . - Por que aquela noite de comecinho de março, permanece com firmeza agora, se depender de mim terás o cuidado ideal, terás o meu respeito, terás meu colo, terás meu afeto. Terás o que ninguém jamais teve. Tudo novo de novo, prometo.
Vem, vem que eu cuido!  
É natural que seja assim você ai e eu aqui exatamente aqui. :)


...

terça-feira, 12 de junho de 2012

- por ordem


• Capítulo I •
É mais ou menos assim.
Tudo começa com aquele frio na espinha ou na barriga se preferir, que a gente teima em querer ser rebelde, vingar-se do próximo tomando as ultimas dores, diz que vai sair pra festejar, quem sabe começar a beber pra esquecer/afogar as magoas que insistem aos longos de muitas ‘biritas’ aprenderem a nadar de tanto levar pancada.
Você ouve conselho dali, conselho de lá, dizendo pra você não se fechar pro mundo que foi apenas uma fase ruim, que ele não merece tuas lagrimas e esse é o blá-blá-blá dos amigos conselheiros, por que é fácil dá conselho o difícil é segui-los.
Aparece gente de toda forma querendo consolar seu momento caótico, mas não dá. Ninguém agüenta você falando do passado tão passado que tem até teia de aranha, ou falar daquele passado recente que fez você de tola, enganando a todos. Não dá, ninguém gosta de ser “ombro” nesses momentos.
Aí você desiste do mundo, desiste da vida, desiste de homem! Mas, uns dias depois tudo parece mudar. Ainda há esperanças moça?
Depois que passa cinco meses, você toma um jeito, toma um rumo diferente, resolve abrir aquele coração chateado pelo tempo, magoado pelas situações e entristecido pela falta de respeito de uns e outros que aparecem na sua vida.
Daí, chega um sujeito com uma malemolência, com jeito meio tímido, com um doce no olhar,
e você ouvi mais ou menos isso:
 “
Do outro lado da montanha onde tudo começou quando sua voz falou:
Pra onde você quiser eu vou...”


Uma música nova, um recomeço das cinzas , uma coisinha toca lá no fundo outra vez, e você diz “ não, fica longe de mim” . Não, não fica, ele gruda!

(...) continua...