
O olhar deixou a mostra, num segundo teu no meu o que não pude expressar com palavras.São tantos formas de adjetivos para serem expressadas,mas elas foram embaraçadas ao te ver tão perto de mim.
Aos olhos dele
Não acredito em nada. As minhas crenças
Voaram como voa a pomba mansa;
Pelo azul do ar. E assim fugiram
As minhas doces crenças de criança.
Fiquei então sem fé; e a toda a gente
Eu digo sempre, embora magoada:
Mas avisto os teus olhos, meu amor,
Duma luz suavíssima de dor...
E grito então ao ver esses dois céus:
Eu creio, sim, eu creio na Virgem Santa
Que criou esse brilho que m'encanta!
Eu creio, sim, creio, eu creio em Deus!
As dúvidas que tenho dessa vida são as mesmas ditas por você um dia,nossos planos de vida,nossos filhos imaginários,o apartamento no 5º andar,as viagens,os programas de TV [você os fazendo] e as minhas aulas que serão ministradas no futuro...
Nesse nosso ‘’conto’’,porém,transformou-se em pó,dele vieram lágrimas,magoas,tristezas,decepções,arrependimento que aos poucos foram sumindo levado pela ventania do temporal da vida.
Mas há um sentimento aqui dentro de mim que permanece intacto, a Saudade, que com ela vem as lembranças, as alegrias que passamos juntos, os carinhos,as conversas ‘’bobas’’ com aqueles sorrisos escândalosos .Desses sentimentos negativos aqui mencionados,nada e nenhum deles foram capaz de apagar de minha memória os momentos felizes que tivemos,por mais que eu tenha motivos pra chorar,eu ganhei forças pra continuar sendo feliz,mesmo estando sozinha.
O que me adiantaria permanecer nessa obscuridade de sentimentos ruins? Só me prejudicaria,essa Saudade que ao meu lado insistia em ficar me ajudou a ver que ainda existe vida lá fora,e que posso sim ter um final feliz.
Há pouco tempo descobrir na vida,que aqui o Amor ainda morava e simplesmente não consigo parar,pois sei que tudo isso vai mudar.
Texto de autoria : N.D*
'' E se um dia hei-de ser pó,cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar... ''